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Entrega o teu caminho ao SENHOR,confia NELE e ELE tudo fará. (SL.:37:5)

REUMATISMOS

















                                    Oque é fibromialgia ?

O termo fibromialgia refere-se a uma condição dolorosa generalizada e crônica.
É considerada uma síndrome porque engloba uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição, distúrbios do sono .
No passado, pessoas que apresentavam dor generalizada e uma série de queixas mal definidas não eram levadas muito a sério.

Por vezes problemas emocionais eram considerados como fator determinante desse quadro ou então um diagnóstico nebuloso de “fibrosite” era estabelecido. Isso porque acreditava-se que houvesse o envolvimento de um processo inflamatório muscular, daí a terminação “ite”.
Atualmente sabe-se que a fibromialgia é uma forma de reumatismo associada à da sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso. O termo reumatismo pode ser justificado pelo fato de a fibromialgia envolver músculos, tendões e ligamentos.
O que não quer dizer que acarrete deformidade física ou outros tipos de seqüela.
No entanto a fibromialgia pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional, motivos que plenamente justificam que o paciente seja levado a sério em suas queixas.
Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que avalia o paciente com fibromialgia é fundamental para o sucesso do tratamento.
A partir da década de 80 pesquisadores do mundo inteiro têm se interessado pela fibromialgia.
Vários estudos foram publicados, inclusive critérios que auxiliam no diagnóstico dessa síndrome, diferenciando-a de outras condições que acarretem dor muscular ou óssea.
Esses critérios valorizam a questão da dor generalizada por um período maior que três meses e a presença de pontos dolorosos padronizados. Diferentes fatores, isolados ou combinados, podem favorecer as manifestações da fibromialgia, dentre eles doenças graves, traumas emocionais ou físicos e mudanças hormonais.
Assim sendo, uma infecção, um episódio de gripe ou um acidente de carro, podem estimular o aparecimento dessa síndrome.
Por outro lado, os sintomas de fibromialgia podem provocar alterações no humor e diminuição da atividade física, o que agrava a condição de dor.
Pesquisas têm também procurado o papel de certos hormônios ou produtos químicos orgânicos que possam influenciar na manifestação da dor, no sono e no humor.
Muito se tem estudado sobre o envolvimento na fibromialgia de hormônios e de substâncias que participam da transmissão da dor.
Essas pesquisas podem resultar em um melhor entendimento dessa síndrome e portanto proporcionar um tratamento mais efetivo e até mesmo a sua prevenção



Fibromialgia tortura mais de 4 milhões de pessoas no país Daniel Feldman médico reumatologista

Essa doença caracteriza-se por dores no corpo, fadiga e alterações no sono. Ataca sobretudo mulheres, mas pode ocorrer também em homens.

Não se sabe a causa, mas acredita-se que seu cérebro, pela diminuição da serotonina, perde a capacidade de regular a dor e os impulsos são interpretados erroneamente.
Calcula-se que atinja 3% das mulheres e 0,5% dos homens adultos. Fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica sem inflamação.

O paciente sente dores no corpo inteiro.
Não consegue nem dizer onde é, porque logo a dor aparece em outro local. Para caracterizar-se a doença, porém, é preciso haver dor por pelo menos três meses.

Dois outros sintomas estão presentes em mais de 80% dos casos: fadiga incapacitante e distúrbio do sono. Altera a qualidade, não a quantidade. Mesmo dormindo normalmente, o paciente diz que dorme mal e acorda cansado. Doentes queixam-se, ainda, de formigamento principalmente nas mãos, nos pés e no meio das costas; sensação de inchaço; dores de cabeça; alterações no funcionamento do intestino – ora está preso, ora apresenta diarréia.

A fibromialgia é uma doença predominamente feminina – a proporção é de 20 mulheres para um homem. Manifesta-se em qualquer idade, mas sobretudo entre os 40 e os 60 anos.

Talvez em decorrência da diminuição dos hormônios femininos na menopausa. Acredita-se que esses pacientes percam a capacidade de regular a sensibilidade dolorosa.

O controle da dor é feito pela serotonina, substância produzida no próprio cérebro. Sabe-se que os portadores de fibromialgia têm menos serotonina.

Assim, muitos dos impulsos que chegam e saem do cérebro são identificados erroneamente como dor. A diminuição de serotonina pode ser provocada por infecções virais, traumas físicos e emocionais graves. Essas causas se misturam nos pacientes e não dá para precisar qual a que provoca a doença.

Além do mais, mulheres que têm fibromialgia são perfeccionistas e detalhistas. Até ficarem doentes, são as melhores no trabalho, supermães e supermulheres em casa. Quando se iniciam os problemas, desmoronam e a auto-estima desaba. Quanto mais a perdem, mais aumentam os sintomas.

Chegam ao consultório apavoradas. Têem dor há muito tempo, nenhum médico descobre do que sofrem e acham que vão morrer. Às vezes, concluem que não podem estar com doenças graves há tanto tempo e não ter acontecido nada. Além do mais, amigos e familiares dizem que não têem nada e estão inventando.

Passam a se achar loucas. Apavorando-se. A situação complica-se pois passam por muitos médicos, que, desinformados, não identificam a doença e dizem que o problema é somente psicológico. Calcula-se que a doença atinja 3% das mulheres e 0,5% dos homens adultos nos Estados Unidos. Estima-se que os números do Brasil sejam iguais, o que daria mais de 4 milhões de pacientes.

Pessoas que tenham dores freqüentes, não identificáveis, devem procurar um reumatologista. Não se pode dizer que fibromialgia tenha cura, pois não se sabe a causa. Mas é possível controlá-la. A doença não é identificável com exames. O diagnóstico é sempre clínico.

O médico faz um exame físico no paciente. Há 18 pontos doloridos no corpo dos fibromiálgicos, como o músculo trapézio, nos ombros; dos dois lados do pescoço; dos glúteos; na região das juntas dos braços e das pernas, entre outros. Dores em 11 pontos são indicados como fibromialgia. Mas isso não basta. È preciso fazer exame de sangue para detecção de doenças que causam dores generalizadas, como o diabetes, o câncer e os problemas da tireóide.

Quando o médico detecta a fibromialgia,e deixa claro para o paciente que ele não é louco, já ocorre 20% de melhora. Melhora mais 20% quando fica sabendo que, apesar de dolorosa, a doença não mata. Os outros 60% a medicina nem sempre tem cura. O único tratamento eficaz para a diminuição da fadiga e das dores e a regularização do sono são exercícios aeróbicos, como caminhar.

Reequilibram o sono, elevam o nível de serotonina e melhoram a produção de hormônios femininos. Tem de ser feitos a vida toda. Igualmente importante é uma mudança de atitudes pelos doentes. Não podem continuar perfeccionistas e detalhistas, exigindo-se demais. É fundamental, ainda, continuar no emprego. Deixá-lo poderia causar baixa ainda maior de auto-estima.

Essas medidas resolvem de 50% a 60% dos casos. Para o restante, é necessário o uso de medicamentos. O principal é o antidepressivo tricíclico em doses baixas.
Eleva os níveis de serotonina e funciona como analgésico.
Revista Caras – 1998 – Edição 247 - nº 31






A serotonina é um neurotransmissor, isto é, uma molécula envolvida na comunicação entre as células do cérebro (neurônios). Ela é quimicamente representada pela 5-hidroxitriptamina (5-HT), sendo também frequentemente designada por este nome.

Esta comunicação é fundamental para a percepção e avaliação do meio que rodeia o ser humano, e para a capacidade de resposta aos estímulos ambientais. Apesar de serem poucos os neurônios no nosso cérebro com capacidade para produzir e libertar serotonina, existe um grande número de células que detectam esse neurotransmissor. Desse modo, a serotonina desempenha um importante papel no funcionamento do nosso sistema nervoso e existem numerosas patologias relacionadas com alterações na atividade desse neurotransmissor.

Em geral, os indivíduos deprimidos têm níveis baixos de serotonina no sistema nervoso central. Neste caso, deve se administrar inibidores da recaptação de serotonina pelos neurônios, como no caso de medicamentos à base de fluoxetina, ocasionando numa maior disponibilidade deste neurotransmissor na fenda sinaptica. Um certo número de alimentos, como bananas, tomates, chocolate são ricos no precursor da serotonina, o triptofano.Outras ações como sexo e tomar sol fazem liberar serotonina.

O triptofano é o amino-ácido sintetizado para criar a serotonina através de sucessivas hidroxilações no anel aromático e descarboxilações. Sem este precursor não é possível sintetizar serotonina suficiente para as suas várias funções.

Uma das grandes razões que fazem o chocolate ser tão consumido, é que ele, entre outras coisas aumenta a produção de serotonina, é uma substância do cérebro ligada à sensação de prazer e, com isso, alivia a depressão e a ansiedade. Além de elevar os níveis de serotonina, as calorias elevam os teores de endorfinas, o que explica a tal sensação de prazer citada por absolutamente todos os consumidores de chocolate. A serotonina acalma e as endorfinas melhoram o humor. Outros tipos de doce, segundo as pessoas que devoram chocolate, não oferecem o mesmo tipo de “alívio”.

Podemos dizer que a baixa auto-estima está na raiz da maioria dos problemas emocionais que atinge os seres humanos, e o caso dos comedores compulsivos de chocolate, não é diferente. As pessoas, sem exceção, precisam para ter prazer em viver, de se sentir amadas, aceitas e valorizadas como elas são.

A grande maioria dos consumidores compulsivos de chocolate, possuindo uma auto-estima saudável, se torna pessoas tímidas e inseguras ou por compensação agressivas, arrogantes e rebeldes. No íntimo, alguns acreditam que não merecem o amor de ninguém, porque não fazem nada direito e se negam o direito à felicidade e ao sucesso. Esses tipos de sentimento que nutrem com respeito a si próprios, podem fazê-los deprimir e os tornar muito ansiosos. Este quadro na prática, comumente tende a comprometer os relacionamentos com a família, a busca ou manutenção de um parceiro ou a auto-afirmação como profissionais.

E é um comportamento comum a todos os compulsivos alimentares. A auto-estima e auto-imagem estão tão comprometidas que a busca do prazer, no caso o chocolate atua na sua polaridade oposta, ou seja, a da autodestruição. “Já que as coisas não são da maneira como eu quero, então prefiro ”morrer“ (de tanto comer)”. É claro que a pessoa é inconsciente deste processo.



A FIBROMIALGIA E A SEROTONINA



O significado dessa palavra é a combinação do latim Fibro (fibras de tecido conjuntivo), Mi (músculo), Al (dor) e Gia (condição).

A palavra Síndrome significa um grupo de sinais e sintomas que acontecem simultaneamente e que caracterizam uma determinada anormalidade.

Em 1987 a American Medical Association (AMA), reconheceu FMS como uma doença.

Hoje, 13 anos depois, ainda é uma doença de difícil diagnóstico e muitos médicos ainda a confundem com outros males que provocam dores crônicas.

O paciente de FMS sofre, em média, durante 5/8 anos até receber um diagnóstico preciso, de acordo com pesquisas americanas.

Não se conhece a causa específica de FMS nem tampouco se conhece cura.

. A FMS é uma disfunção bioquímica, não progressiva nem degenerativa; os músculos afetados não atrofiam; não há inflamação.

A dor aumenta e diminui, mas não vai embora.

Geralmente acompanhada de depressão e ansiedade, acredita-se que esses sintomas sejam o resultado e não a causa da Fibromialgia.

Todos os estudos, entretanto, concordam em apontar uma anormalidade no sono profundo como uma das principais causas desencadeadoras do processo.

A serotonina é um importante neurotransmissor que, entre outras coisas, regula e afeta o sono, o humor e a percepção sensorial.

A serotonina é produzida no nível delta do sono, que é constantemente interrompido na Fibromialgia.

Assim, os níveis de serotonina em pessoas com Fibromialgia são muito baixos.

O ciclo do sono tem quatro estágios que passam do leve ao mais profundo.

É no estágio mais profundo (4) que se relaxa completamente a musculatura.

Pessoas com Fibromialgia sofrem de uma anomalia no sono alfa-delta.

Isso significa que os fibromiálgicos, ao chegarem ao estágio quatro retornam para o estágio um, impedindo, dessa forma, que o ciclo se complete e o sono seja reparador.

E distúrbios crônicos do sono podem causar dor crônica.



Qual o tratamento?


O êxito no tratamento da Fibromialgia e/ou Síndrome de Fadiga Crônica vai depender, primeiramente, de encontrar um médico que tenha profundos conhecimentos do assunto e, posteriormente, do grau de envolvimento do paciente no seu próprio tratamento.

O passo seguinte é iniciar o tratamento, que poderá incluir:

1) Medicamentos para melhorar a qualidade do sono.
2) Horários regulares para dormir.
3) Exercícios aeróbicos diários.
4) Evitar stress físico e emocional.
5) Tratamento de outras disfunções do sono, já existentes.
6) Apoio ao paciente e informação.



Fonte:



http://www.austa.com.br/scripts/materia.asp?coditem=48&codinf=2





IMPORTANTE

Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.








A "cura" da fibromialgia



Recentemente, foi veiculado, em programa de alcance nacional, um tratamento baseado nos princípios da medicina ortomolecular para a "cura da fibromialgia".


O tratamento baseado em soros para "matar" os micro-organismos que causariam a fibromialgia, duraria três meses e custaria cinco mil reais.


Associado a isso, um programa de musculação para transformar as fibras 2b em 2a.


Tive a oportunidade de assistir à matéria e gostaria de fazer alguns comentários:


1) A medicina ortomolecular não é baseada em evidências científicas, e por esse motivo não é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como especialidade médica.


2) Não existe nenhuma evidência científica que a fibromialgia é causada por micro-organismos. Isto é uma afirmação falsa.


3)A musculação pode ser útil na fibromialgia, mas não para a transformação de fibras musculares e sim por que toda a atividade física é importante no tratamento da fibromialgia.


4) Infelizmente não existe uma cura para a fibromialgia - a Medicina séria e científica não esconderia este fato do público, e sim trabalharia para ampliar o acesso a esse tratamento para todos os pacientes, inclusive pelo SUS e GRATUITAMENTE.


Eduardo S. Paiva Reumatologista - Chefe do Ambulatório de Fibromialgia do HC-UFPR




ARTRITE   REUMATÓIDE









O que é?

Artrite reumatóide (AR) é uma doença crônica de causa desconhecida. 


A característica principal é a inflamação articular persistente mas há casos em que outros órgãos são comprometidos.






Qual é a freqüência:

É doença comum e a prevalência pode chegar a 1,5% da população em algumas regiões. É mais freqüente em mulheres e costuma iniciar-se entre 30 e 50 anos de idade, mas compromete também homens e crianças. Para que se desenvolva a doença são necessárias algumas combinações de defeitos genéticos e a presença de um ou mais estímulos externos, o que faz com que a incidência em familiares de pacientes com Artrite Reumatóide (AR) não seja grande.









Como se desenvolve?

Existe uma predisposição genética e alguns genes foram identificados. Não se conhece a causa da Artrite Reumatóide (AR) e pensa-se que haja vários estímulos diferentes, quando em contato com indivíduos que têm defeitos de origem genética no sistema imune, desencadeiem resposta inflamatória. A persistência dos estímulos ou a incapacidade do sistema imune em controlar a inflamação levam à cronicidade da doença. A membrana sinovial prolifera e libera enzimas produzidas por células localmente. Tanto a invasão da membrana sinovial como a ação das enzimas provocam destruição das estruturas articulares (cartilagem e ossos vizinhos) e juxta-articulares (tendões e ligamentos).

O que se sente?






A forma mais freqüente de início da doença é artrite simétrica (por exemplo: os dois punhos, os dedos das duas mãos) e aditiva (as primeiras articulações comprometidas permanecem e outras vão se somando). Costuma ser de instalação lenta e pouco agressiva, localizando-se inicialmente nas pequenas articulações das mãos.
Existem formas agudas e rapidamente limitantes. Com menor freqüência, começa em grandes articulações ou de modo assimétrico. Pode permanecer assim ou evoluir para poliartrite simétrica clássica. Todas as articulações periféricas podem ser envolvidas e os danos à coluna cervical podem ser muito graves.




Somente em AR muito agressiva haverá artrite nas articulações interfalangianas distais dos dedos e será de instalação tardia. Artrite temporomandibular é comum.
Uma característica da Artrite Reumatóide (AR) é a rigidez matinal. Após uma noite de sono, os pacientes amanhecem com importante dificuldade em movimentar as articulações, a qual permanece por mais de 1 hora. Nos casos mais graves a rigidez matinal alivia somente parcialmente, permanecendo dor e limitação de movimentos permanentemente.




Alguns pacientes queixam-se de mal-estar, fadiga e dor muscular que podem acompanhar ou anteceder a artrite. Rigidez matinal e fadiga no final da tarde são usados para avaliar atividade da doença.
As alterações destrutivas articulares são variáveis em um mesmo enfermo e entre a população com Artrite Reumatóide (AR). Há casos bastante benignos e com alterações discretas ou ausentes e outros em que as deformidades instalam-se progressivamente e tornam-se extremamente graves mesmo com tratamento adequado.
Alguns pacientes com Artrite Reumatóide (AR) típica contam que durante meses ou anos tiveram surtos passageiros de artrite em várias ot pv/cas articulações, antes da doença tornar-se crônica.
O curso clínico mais comum é caracterizado por alívio parcial da atividade inflamatória. Menos vezes, há inatividade por períodos variáveis de meses ou anos. Nos casos mais graves a doença evolue progressivamente levando, com o passar do tempo, a grave incapacidade articular.






Manifestações clínicas extra-articulares:






Nódulos reumatóides






São nódulos localizados debaixo da pele principalmente em áreas de apoio como cotovelos. Geralmente aparecem em casos mais graves. Raramente ocorrem nos pulmões, coração, olhos ou outros órgãos.






Comprometimento ocular






A alteração mais freqüente é a inflamação das glândulas lacrimais (Síndrome de Sjögren). Conseqüentemente, há diminuição da produção de lágrima. Os olhos ficam irritados e com sensação de estarem com areia. Quando não tratados adequadamente, a córnea fica sujeita a erosão e infecção.
Também podem estar inflamadas outras estruturas dos olhos. A mais grave é a esclerite; quando a esclerite é grave, pode ocorrer perfuração do globo ocular.






Manifestações musculares






Raramente ocorre inflamação do músculo. Por outro lado, inflamação articular e desuso são causas obrigatórias de hipotrofia muscular. Medicamentos de uso habitual na Artrite Reumatóide (AR) como corticóides e antimaláricos podem ser causa de fraqueza muscular e, às vezes, é difícil distingüir entre as manifestações da doença e as dos medicamentos. Nesses casos, se o paciente melhora sua força com exercícios, os medicamentos não seriam a causa.
Sistema nervoso






É comum o comprometimento das raízes nervosas periféricas. Quando somente as raízes sensitivas são atingidas o sintoma é formigamento ou queimação, como se o paciente estivesse usando luvas ou botas e o prognóstico é bom, ao contrário dos casos menos freqüentes de neuropatia motora.






Também são comuns as neuropatias por compressão devido à inflamação e proliferação do tecido articular. O sintoma mais comum é formigamento nos dedos polegar, indicador e médio devido à compressão do nervo mediano ao nível do punho.






Afrouxamento ou destruição de ligamentos na coluna cervical permitem deslizamento da 1a vértebra que pode comprimir a medula. As conseqüências são distúrbios sensitivos e motores nos membros superiores e inferiores. Deslocamentos maiores da vértebra podem levar a paralisia e mesmo a parada respiratória e morte.






Sangue






Anemia leve se relaciona com a atividade da Artrite Reumatóide (AR). Quando a hemoglobina está abaixo de 10g/ml ou hematócrito abaixo de 30 com doença controlada, deve-se procurar perda sangüínea pelo estômago devido ao uso continuado de antiinflamatórios.
A associação de Artrite Reumatóide (AR) com aumento do volume do baço, anemia, queda de glóbulos brancos e outras manifestações da doença chama-se síndrome de Felty.






Vasculite






A manifestação clínica da vasculite depende da intensidade da lesão, localização e tamanho do vaso. Inflamações ao redor das unhas não são raras e têm boa evolução.
Os pacientes com Artrite Reumatóide grave podem apresentar áreas extensas de VASCULITES CUTÂNEAS DE DIFICIL CONTROLE
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